Audiência vai ouvir acusados de planejar emboscada e matar mulher a caminho do trabalho
Na audiência devem ser ouvidos uma testemunha de defesa e os três acusados. Em janeiro, a audiência de instrução foi suspensa após três testemunhas não serem encontradas. O crime aconteceu em Araguaína, em outubro de 2023. Três pessoas, incluindo mãe e filha, respondem por homicídio qualificado, emboscada e furto. Ana Zilda foi morta com golpes de capacete
Arquivo Pessoal
A segunda audiência de instrução em que serão julgados os suspeitos pela morte de Ana Zilda Santos será realizada nesta quinta-feira (8), às 15h20. Segundo o Tribunal de Justiça, está previsto o depoimento de uma testemunha de defesa e o interrogatório dos três acusados. O crime aconteceu no dia 5 de outubro do ano passado.
Em janeiro deste ano a justiça ouviu oito testemunhas do Ministério Público do Tocantins (MPTO) e uma da defesa no Fórum de Araguaína. Essa primeira audiência chegou a ser suspensa após a defesa declarar que três testemunhas não haviam sido encontradas e intimadas.
Os réus são Francisca da Silva Batista, a filha Lara Eduarda Batista da Cruz, apontadas como mandantes, e Welerson da Silva Monteiro, de 32 anos, que seria o agressor de Ana Zilda. Os três respondem por homicídio qualificado, emboscada e furto, já que a bolsa e o celular da vítima foram levados.
O advogado, Daniel Bispo, que faz a defesa de Francisca e Lara, informou que deve se manifestar após a audiência. O g1 tenta contato com a defesa de Welerson.
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Relembre o caso
Ana Zilda foi morta com golpes de capacete na cabeça
Arquivo Pessoal
O assassinato aconteceu em outubro de 2023. Na época testemunhas contaram à Polícia Militar que um homem chegou fazendo ameaças e exigindo a bolsa de Ana Zilda. Ela não teria atendido imediatamente e em seguida, o criminoso passou a agredi-la na cabeça.
No momento em que foi abordada pelo agressor Ana Zilda estava conversando com a tia ao telefone, segundo o primo da vítima Edmilson Lopes dos Santos. Ele disse também que a prima já teria brigado com uma das suspeitas presa como supostas mandante do crime.
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Durante as investigações, a Polícia Civil descobriu que o suspeito bateu a cabeça da mulher na quina de um poste diversas vezes, situação que causou traumas e perda de massa encefálica. Ana Zilda ficou internada no Hospital Regional de Araguaína, por dias. A morte encefálica foi confirmada no dia 12 de outubro do ano passado.
Segundo a denúncia do Ministério Público do Estado (MPTO), Francisca se uniu à filha Lara Eduarda e juntas convenceram Welerson a matar Ana Zilda. Elas teriam contado ao homem que a vítima testemunharia em um processo que causaria a perda da guarda da filha mais nova de Francisca.
Conforme a denúncia, Welerson gosta muito da menina e por isso aceitou cometer o homicídio. Na realidade, Francisca teria ciúmes de Ana Zilda que estava em um relacionamento amoroso com o ex-companheiro da mandante.
Francisca, que é denunciada por ser a mandante do crime, está em prisão domiciliar por ser cadeirante. Já Lara Eduarda e Welerson da Silva seguem presos.
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