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06/12/2024
Buscas por menino indígena desaparecido completam duas semanas e falta de novas pistas preocupa bombeiros
Tocantins

Buscas por menino indígena desaparecido completam duas semanas e falta de novas pistas preocupa bombeiros

fev 5, 2024


Equipes de buscas têm percorrido aldeia vizinha a procura de novas informações sobre o paradeiro de Bruno Karajá. Ele está desaparecido desde o dia 21 de janeiro. Bombeiros percorrem aldeia vizinha em busca de novas informações
Divulgação/ Bombeiros
O trabalho de buscas por Bruno Karajá, menino indígena de 11 anos que desapareceu na Ilha do Bananal, já está em andamento há duas semanas. Ele se perdeu da Aldeia Macaúba no dia 21 de janeiro e a ausência de novas pistas no caso têm preocupado os bombeiros.
As equipes integradas dos bombeiros do Tocantins e de Mato grosso estão em contato com a aldeia Kutaria, que fica próxima do local de desaparecimento, a procura de novas informações desde domingo (4). A partir daí a estratégia dos militares é percorrer possíveis áreas de interesse próximas à região.
Conforme o último relatório, as equipes têm trabalhado percorrendo trilhas e lançando os cães em alguns pontos de interesse, mas nada de novo foi encontrado.
O último indício da possível localização de Bruno surgiu no dia 31 de janeiro, quando os militares perceberam que um dos cães farejadores apresentou comportamento diferente em determinado ponto da varredura com a equipe.
Cão farejador dá nova pista aos Bombeiros
Divulgação/ Bombeiros
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Diário das buscas
Bruno Iriwana Karajá, de 11 anos, não é visto desde a tarde de domingo (21).
Divulgação
Inicialmente as buscas foram feitas pelos próprios indígenas no dia 21, após Bruno desaparecer. Nesse dia um vaqueiro disse ter visto a criança a cerca de 15 km da aldeia Macaúba.
Na segunda-feira (22), equipes do Grupamento Aéreo da Polícia Militar em apoio ao Grupo de Resgate dos Bombeiros foram até a região onde o menino desapareceu. Lá eles rastrearam vestígios e pegadas do menino. No dia chovia muito e a água chegou a apagar algumas marcas.
Na terça-feira (23), um grupo de indígenas esteve durante a noite na mata para intensificar as buscas. Segundo o tio do menino, Urania Karajá, foram encontradas evidências de que a criança estava na região.
Equipe recebeu o reforço de um helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAer) de Mato Grosso
Divulgação
No dia 24, as equipes que já atuavam nas buscas receberam apoio de militares do Mato Grosso. A família chegou a ter um pequeno alívio ao receber a notícia de que um cacique de uma aldeia da região teria avistado a criança, mas que ao tentar chegar perto, o menino teria corrido. Ainda na quarta-feira, o último cachorro que o acompanhava Bruno voltou sozinho para casa.
As buscas continuaram na quinta-feira (25), mas não houve pistas sobre o menino. Na sexta-feira (26), um helicóptero da Polícia Militar de Mato Grosso foi para a Ilha do Bananal e sobrevoou a região para ajudar nas buscas. No mesmo dia representantes das forças de segurança e indígenas se reuniram para estabelecer novas estratégias.
No sábado (27) os trabalhos começaram por volta de 12h por causa das chuvas intensas na região. Segundo os bombeiros, os serviços foram feitos em uma área bem maior se comparado aos dias anteriores e muitos indígenas ajudaram nas buscas. No final da tarde um helicóptero voltou para Palmas. Na região continuaram bombeiros, indígenas e três militares do Mato Grosso.
Mesmo com todo o suporte não foram encontradas pistas de Bruno no domingo (28) e na segunda-feira (29). Equipes têm trabalhado na região debaixo de sol e chuva para encontrar a criança de 11 anos.
O local onde as buscas estão concentradas fica entre as cidades de Santa Terezinha (MT) e Pium (TO).
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