Homem é preso após enteada de 13 anos contar para tia que era estuprada desde os seis anos
Vítima confidenciou os abusos para a tia materna, que denunciou o suspeito para a polícia. Investigação descobriu que crime era praticado quando a mãe da menina saía para trabalhar. Viatura da Polícia Civil do Tocantins
Divulgação/Polícia Civil do Tocantins
Um homem de 43 anos apontado como o principal suspeito de estuprar a própria enteada foi preso em Gurupi, sul do estado. Segundo a Polícia Civil, a vítima, que hoje tem 13 anos, sofria abusos sexuais desde os seis anos de idade.
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O caso chegou ao conhecimento da polícia depois que uma tia materna da vítima procurou a 9ª Delegacia de Atendimento à Mulher e Vulneráveis (DEAMV – Gurupi). Ela relatou que a sobrinha tinha confidenciado sofrer constantes abusos sexuais do padrasto.
A adolescente contou que o suspeito tocava em suas partes íntimas e lhe dava beijos forçados. Segundo o relato, por dezenas de vezes, o homem também chegou a forçar relações sexuais com a enteada.
Foi instaurado inquérito policial para apurar a denúncia e as investigações revelaram que os abusos sempre ocorriam quando o suspeito ficava sozinho com a vítima e seus irmãos menores, uma vez que a mãe da adolescente trabalha a noite.
A Polícia Civil reuniu fortes indícios da prática reiterada dos crimes de estupro de vulnerável e pediu a prisão do suspeito. O mandado foi expedido pela 2ª Vara Criminal de Gurupi e cumprido na terça-feira (23).
Ele foi preso no Setor Vila Íris e encaminhado para a Unidade Penal Regional da cidade, onde aguardará manifestação do Poder Judiciário. Após a conclusão do inquérito, caso seja condenado, o suspeito pode pegar até 15 anos de prisão.
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O delegado responsável pelo caso, Joadelson Rodrigues Albuquerque, alerta para que pais e responsáveis por crianças e adolescentes, ao perceberam sinais de violência ou anormalidade no comportamento dos mesmos, denunciem para a Polícia Civil.
“Contamos com a sociedade para que efetive as denúncias, sobretudo de crimes contra a dignidade de crianças e adolescentes, que infelizmente, na maioria dos casos, são crimes silenciosos e que muitas vezes ocorrem no seio familiar por pessoas muito próximas”, ressaltou.
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