Irmãos vão a júri popular acusados de esfaquear jovem até a morte e deixar faca cravada nas costas
Conforme o processo, Pablo Henrique Soares, de 19 anos, estava sendo ameaçado por suspeitos. Crime aconteceu em Araguaína, em setembro de 2023. Homem foi morto a facadas em bairro de Araguaína em setembro de 2023 e acusados estão presos
Luiz Hernandes/Divulgação
Dois irmãos, de 22 e 24 anos, serão julgados por júri popular em Araguaína, norte do estado, pela morte de Pablo Henrique Soares, de 19 anos. Eles são acusados de esfaquear até a morte e ainda deixar a faca cravada nas costas da vítima.
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O crime aconteceu no dia 9 de setembro de 2023, em uma casa no setor Vila Azul. Um homem encontrou a vítima, avisou os parentes e chamou as autoridades. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) apenas constatou a morte.
O g1 tenta contato com a defesa dos acusados.
Na época do crime, a Polícia Militar informou que as agressões começaram no quarto da casa, pois havia marcas de sangue no cômodo. O corpo do jovem tinha diversas perfurações pela cabeça, pescoço, no rosto e nas costas, onde a faca ficou cravada.
Conforme a denúncia do Ministério Público Estadual (MPTO) citada na decisão do juiz Carlos Roberto de Sousa Dutra, da 1ª Vara Criminal de Araguaína, os irmãos e uma terceira pessoa que não foi identificada entraram na casa e mataram Pablo quando ele estava dormindo. O motivo seria o envolvimento da vítima e dos suspeitos com facções criminosas rivais.
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Uma das testemunhas afirmou em depoimento que conhecia os acusados desde pequenos e eles teriam ameaçado Pablo, que não teria envolvimento com grupos criminosos. Também disse que o jovem não teve a chance de se defender do ataque e foi esfaqueado no corpo todo.
A testemunha comentou ainda que viu um vídeo dos suspeitos tentando entrar na casa onde o jovem morava com a mãe idosa. Diante das circunstâncias, o juiz considerou que as provas e indícios apontam o possível envolvimento dos irmãos e decidiu pela pronúncia dos réus por homicídio, encaminhando o julgamento para o júri popular.
Conforme a denúncia, o crime foi qualificado pois aconteceu por motivo torpe, com emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima. O Tribunal de Justiça informou que a data do júri será definida após o julgamento dos eventuais recursos da defesa dos irmãos contra a decisão de pronúncia.
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