Mulher assassinada fazia caminhada todos os dias perto de escola abandonada onde corpo foi encontrado, dizem filhos
Adonilia Custódio de Souza, de 71 anos, foi encontrada pelos filhos cerca de 24h após o desaparecimento. Corpo tinha sinais de violência e indícios de possível abuso sexual, segundo a SSP. Adonilia Custódio de Souza foi encontrada morta na região sul de Palmas
Reprodução
O corpo de Adonilia Custódio de Souza, de 71 anos, encontrada morta perto de uma escola abandonada em Palmas, foi achado pelos próprios filhos dela, nesta terça-feira (20). Segundo os filhos, a idosa costumava fazer caminhada e catava latinhas na região em que foi assassinada.
Conforme a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a vítima apresentava marcas de violência e indícios de possível abuso sexual. O corpo dela foi encontrado no prédio onde funcionava o Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Caic), no Jardim Aureny IV, por volta das 7h20.
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Ismael e José Nilton, filhos de Adonilia, disseram para a Polícia Militar que a mãe fazia caminhada todos os dias pela manhã perto da escola. Durante as buscas pela idosa, que estava desaparecida desde segunda-feira (19), eles entraram nos fundos da escola e avistaram um corpo deitado, sem roupas, e ligaram para a polícia.
Adonilia Custódio era mãe de seis filhos. Em entrevista ao g1, Maria de Jesus, de 37 anos, contou que a mãe era lúcida, aposentada, e catava latinhas por hobby. “Era uma terapia pra ela”, afirma. O crime pegou a família de surpresa, pois a idosa levava uma vida tranquila e não tinha inimizades.
“Só pode ter sido um monstro que fez isso com minha mãe. Ela foi estuprada e espancada. Era querida por todos, pioneira aqui desde o início de Palmas”, lamenta Maria.
Assim que se deram conta do desaparecimento de Adonilia, a família registrou um boletim de ocorrência. “A polícia tava sempre com a gente nas buscas”, comenta Maria. Na manhã em que o corpo foi encontrado equipes de buscas tinham se organizado para procurá-la. “A gente tinha se divido pra procurar junto com a polícia, aí meu irmão achou primeiro”, conta.
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O local do crime foi isolado e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a 1ª Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), perito criminal e Instituto Médico Legal (IML) foram chamados. Após o reconhecimento do corpo, o local foi liberado.
O crime está sendo investigado pela 1ª DHPP – Palmas. Ainda não se sabe qual a teria sido a motivação do crime. Até a publicação dessa reportagem nenhum suspeito havia sido preso.
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