VÍDEO: Prédios e serra ‘somem’ após Palmas ficar coberta por fumaça de queimadas
Fenômeno que cobriu a capital está relacionado com o deslocamento de fuligem que atinge todo o país. Palmas é coberta por nuvem de fumaça de norte a sul
Palmas iniciou a semana coberta por uma nuvem de fumaça. Em imagens registradas nesta segunda-feira (26), prédios e serras ‘somem’ no horizonte. Segundo o tenente-coronel Erisvaldo Alves, coordenador-adjunto da Defesa Civil Estadual, a fumaça que cobre a capital tocantinense está relacionada ao deslocamento de fuligem de queimadas que acontece no Tocantins e outros estados.
“Os incêndios próximos geram fumaça também, mas tem a mesma questão de Brasília, Goiânia, Belo Horizonte. Estão todas tomadas por fumaça, deslocamento da fumaça. O que acontece é que se desloca por quilômetros. Então, fumaça do Pantanal, fumaça da Amazônia, de São Paulo, do final de semana, se deslocam para outros estados, que é o que aconteceu em Goiânia e Brasília”, disse.
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O g1 solicitou informações ao Corpo de Bombeiros para saber se há algum foco de incêndio na cidade ou proximidades e aguarda retorno.
Palmas é coberta por nuvem de fumaça
Patrício Reis/g1
O Tocantins está dois alertas de baixa umidade, emitidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Um dos avisos é amarelo, que representa perigo potencial, e cobre quase todo o estado, com exceção da região do Bico do Papagaio. O outro é laranja e se concentra na região central e sul do estado.
A temperatura máxima em Palmas nesta segunda e terça será de 38 graus. A umidade relativa do ar deve ficar entre 60% e 20 %.
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Mais de 1,6 mil focos em agosto
Faltando seis dias para acabar o mês de agosto, Tocantins já registrou 1.608 focos de queimadas. Os dados foram consultados no BD Queimadas, do Inpe, neste domingo (25). O município com mais focos é Lagoa da Confusão (233), seguido de Pium (140) e Formoso do Araguaia (137).
Fumaça que se espalhou na cidade após incêndio em pátio de veículos em Palmas no dia 23 de agosto
Fernanda Limeira/Jornal do Tocantins
De janeiro até o fim de agosto, houve um total de 7.141 focos identificados pelo monitoramento. Os maiores índices começaram em maio, possivelmente por causa do início do período de estiagem no estado
Como prevenir problemas respiratórios?
Nesse período de estiagem, há um aumento de doenças respiratórias como a asma, rinite, sinusite, viroses respiratórias e infecções de garganta. A inalação da fumaça nem sempre pode ser evitada, principalmente quando a área queimada acaba gerando uma grande quantidade de fumaça. Nesses casos o ideal é que a pessoa fique em um ambiente onde o ar seja filtrado.
“Se a cidade estiver coberta de fumaça, a gente sempre recomenda que ele fique no lugar onde o ar que ele está respirando seja filtrado. O ar condicionado tem um filtro que ajuda nisso aí. Porém, nós sabemos que o ideal é que houvesse uma renovação de ar natural”, explicou o médico otorrinolaringologistas Hugo Rodrigues.
A hidratação e boa alimentação também são essenciais para evitar doenças nesse período mais seco. O otorrino também recomenda o uso de umidificadores de ar.
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