Estudantes passam mal após colega borrifar líquido em sala de aula, diz prefeitura
Dez alunos com idades entre 8 e 14 anos e uma funcionária foram levados para a UPA de Tocantinópolis e liberados após ficarem em observação por seis horas. Caso foi registrado na Polícia Civil. Caso aconteceu em Tocantinópolis
Divulgação
Dez crianças de uma escola de Tocantinópolis, no norte do estado, passaram mal depois que um deles levou um líquido desconhecido para a sala de aula. O cheiro forte teria causado dor de cabeça e náuseas nos alunos e em uma funcionária. Todos foram levados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
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O caso aconteceu na quinta-feira (9) e os alunos têm entre 8 e 14 anos. Um deles teria chegado à escola com um borrifador de plástico e segundo a prefeitura, ele acreditava que o objeto continha perfume.
Segundo a ocorrência registrada na Polícia Militar (PM) pela gestão municipal, depois de alguns minutos o cheiro ficou forte e as crianças relataram o mal estar. A prefeitura afirmou que imediatamente a professora os retirou da sala de aula após orientação da gestão da escola.
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Os pais e responsáveis foram chamados e as crianças precisaram ser levadas para a UPA de Tocantinópolis. Todos ficaram em observação por cerca de seis horas. Depois desse período foram liberados.
O caso foi relatado ao Conselho Tutelar e à Vigilância Sanitária da cidade. A prefeitura informou que a Secretaria Municipal da Educação e Cultura e a gestora da escola registraram um boletim de ocorrência.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o fato foi registrado nesta sexta-feira (10), na 4ª Central de Atendimento da Polícia Civil de Tocantinópolis. Foram requisitadas perícias no local e do material. O caso será investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Vulneráveis da cidade.
Pelo líquido ter sido levado por uma criança menor de 11 anos, a SSP ressaltou que nenhum crime será imputado.
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