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05/12/2024
Hezbollah marca nova fala à nação após bombardeio que matou quatro pessoas da mesma família
Internacional

Hezbollah marca nova fala à nação após bombardeio que matou quatro pessoas da mesma família

nov 6, 2023

Membros do Hezbollah se preparam para marchar em funeral
Ahmad Al-Rubaye/AFP – 04.11.2023

O grupo terrorista Hezbollah, que atua no Líbano, marcou novo discurso ao país após quatro familiares de um jornalista serem mortos em um bombardeio israelense que atingiu o sul da nação no domingo (5). O pronunciamento, que ocorrerá no próximo sábado (11), na capital Beirute, às 15h (10h em Brasília), gera apreensão da comunidade internacional.

“A Resistência Islâmica afirma que nunca tolerará danos e ataques a civis e que a sua resposta será firme e forte”, afirmou o Hezbollah, em tom de ameaça.

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Segundo a agência de notícias AFP (Agence France-Presse), as quatro vítimas são a irmã do jornalista Samir Ayoub e os três netos da mulher, de 14, 12 e 10 anos. O profissional da imprensa estava ao volante de seu carro e seus familiares o seguiam em outro veículo.

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A zona fronteiriça entre o Líbano e Israel tem sido palco de frequentes trocas de tiros entre Israel e o Hezbollah desde 7 de outubro, quando o Hamas realizou um ataque-surpresa no sul de Israel, que respondeu com uma contraofensiva e declarou guerra ao grupo terrorista palestino. O Hezbollah é aliado do Hamas e, na sexta-feira (3), quebrou o silêncio sobre o conflito, afirmando que “todas as opções estão abertas”.

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Desde 7 de outubro, 81 pessoas foram mortas em território libanês, segundo uma contagem da AFP, incluindo 59 combatentes do Hezbollah e pelo menos 11 civis. Seis soldados e um civil foram mortos do lado israelense, de acordo com as autoridades.

A população do Líbano teme a entrada do Líbano na guerra, uma vez que o país tem um histórico de confrontos armados com Israel, e todos sempre resultaram em grande destruição. O sul libanês sofre significativamente mais com a resposta israelense do que qualquer outra região do país, o que inclui uma ocupação de 15 anos por Israel, entre 1985 e 2000.

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