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21/03/2025
Retorno de reféns a Israel dá esperança às famílias
Internacional

Retorno de reféns a Israel dá esperança às famílias

AFP
nov 25, 2023

Ohad Munder corre em direção aos braços do pai
Divulgação: Centro Médico Schneider

Um menino de nove anos caminha pelo corredor de um hospital e começa a correr quando vê seu irmão mais velho e seu pai. Após sete semanas de sofrimento, uma família israelense se reúne novamente.

A cena acontece na noite de sexta-feira (24), poucas horas depois da libertação dos primeiros treze reféns israelenses pelo grupo terrorista palestino.

Ohad, de camiseta cinza e óculos vermelhos, corre com olhar confiante e os braços estendidos em direção ao abraço reconfortante do pai.

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As autoridades limitaram significativamente o acesso dos meios de comunicação social às famílias.

Os psiquiatras alertaram sobre os traumas vividos, principalmente pelas crianças, e sobre o tempo que levarão para retomarem a vida.

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Mas o Fórum das Famílias, organização criada em 7 de outubro, oferece declarações com conta-gotas.

“É muito importante para mim dizer que não vamos festejar”, ​​explica Roy Munder, irmão mais velho de Ohad, vestido com uma camiseta preta com a frase “Come home now” (“Venha para casa agora”) em vermelho.

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“Estamos felizes, mas não comemoramos porque ainda há outros reféns detido”, insiste gravemente.

“Devemos continuar a nossa luta até que todos os reféns sejam libertados”, acrescenta.

O acordo entre Hamas e Israel, condicionado ao respeito por uma trégua iniciada na sexta-feira, deverá permitir a libertação de 50 dos cerca de 240 reféns israelitas raptados no dia do ataque dos terroristas.

Em troca, Israel deverá libertar três prisioneiros palestinianos por cada refém. Em ambos os lados, apenas mulheres e menores serão libertados.

Na sexta-feira, entre os primeiros 13 reféns libertados estavam quatro crianças, uma delas com dois anos, e seis mulheres com mais de 70 anos.

O sonho se torna realidade

Eles incluem Aviv e Raz Asher, de dois e quatro anos, e sua mãe Doron.

“Sonhei que íamos voltar para casa”, diz a mais velha num quarto de hospital com o pai. “E o sonho se tornou realidade”, responde seu pai, Yoni.

Yoni Asher abraça as filhas, Raz e Aviv, que haviam sido levadas pelo Hamas junto com a mãe
Exército de Israel via AFP – 24.11.2023

No último dia 7 de outubro, terroristas lançaram um ataque sem precedentes em solo israelense. No total, 1.200 pessoas foram mortas, a maioria civis, segundo as autoridades israelenses.

Israel prometeu “aniquilar” o Hamas e bombardeou implacavelmente a Faixa de Gaza antes do início da trégua.

Segundo o governo do Hamas, quase 15 mil pessoas foram mortas, dois terços das quais eram mulheres e menores.

Para as famílias israelitas, a prioridade absoluta é o regresso de todos os reféns. Os primeiros lançamentos, inicialmente seguidos de outros no sábado e nos dias seguintes, trazem muita esperança.

Haim Peri, 79 anos, continua em cativeiro porque o acordo não inclui homens. Mas na sexta-feira alguns reféns libertados disseram tê-lo visto.

“Temos provas da vida do meu pai”, sequestrado no kibutz de Nir Oz, disse à AFP Noam Peri.

Um total de 75 pessoas foram sequestradas nesta comunidade e 29 assassinadas.

Saber que está vivo “dá muita esperança, mas não sabemos quanto tempo isso vai durar”, comenta.

Ruby Chen não consegue se alegrar. Seu filho Itai, de 19 anos, é soldado e o Hamas especificou que não libertará os soldados.

“É difícil descrever a sensação de não saber se seu filho está vivo ou não”, diz ela. “É algo que supera a dor”, diz ele.

Mas às 6h do dia 8 de outubro, “dois policiais ligaram para casa para nos dizer que Itai havia sido sequestrado e não assassinado”, diz ele.

“Nos sentimos ‘afortunados’ com a notícia”, destaca.

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